sexta-feira, 24 de abril de 2015

"O CONTO DE BEATRIZ"

E mais uma vez a Troupe Parabolandos estará apresentando a peça "O Conto de Beatriz".


SINOPSE:
Beatriz é uma menina sonhadora que mora em uma cidade fria e sem cor. Vive com seu avô, um velho que sempre a trata de forma ríspida, tenta sustentar uma amizade com Manuela, a única pessoa, que, aparentemente, quer ajudá-la. No entanto, Beatriz ainda consegue encontrar alguma esperança em um boneco de pano velho, ao qual ela deu o nome de Sebastian. A perda da sensibilidade faz com que a magia e fantasia venham à tona onde a história nos revela a transformação dos seres.


Quando? 09/05/2015 (sábado)
Que horas? Às 20hr
Onde? No Espaço Cultural Troupe Parabolandos.
AV. Antônios Marques Figueira, 581 - Centro - Suzano

Ingressos R$10,00.
Mas corre pois os ingressos são limitados! Você não pode perder


William Shakespeare faleceu há 399 anos


Ontem, 23 de abril, marcou a morte e o nascimento do inglês William Shakespeare.
Curiosamente Shakespeare nasceu em 1564 e faleceu em 1616. Exatamente no dia em que completava 52 anos de idade, há 399 anos.

William Shakespeare é considerado o escritor mais importante em língua inglesa e um dos mais célebres da literatura universal. Ele nasceu em Strattford-upon-Avon, a pouco mais de 160 quilômetros de Londres, na Inglaterra. Conhecidas em todo o mundo, as obras de William Shakespeare têm sido interpretadas incontáveis vezes por mais de 4 séculos.

Os primeiros anos de vida de Shakespeare foram pouco documentados, o que só aumentam as especulações em torno da infância e da formação dele. A vida pessoal de William Shakespeare ainda é um mistério. Os historiadores possuem apenas um esboço básico sobre o dramaturgo inglês.

William Shakespeare se casou com Anne Hathaway. Ele tinha 18 anos e ela 26. Tiveram 3 filhos, duas meninas e um menino. O garoto morreu de causas desconhecidas, aos 11 anos. Já consagrado como ator, diretor e dramaturgo, Shakespeare conseguiu fortuna e proporcionou uma vida confortável para a família. Ele morava e trabalhava em Londres e, na época da quaresma, quando os teatros estavam fechados, costumava voltar para casa, em sua cidade natal, distante a uns quatro dias à cavalo.

Depois dos anos 1600, Shakespeare escreveu tragédias como Hamlet, Rei Lear, Otelo e Macbeth, em que os personagens apresentam características do temperamento humano que são atemporais e universais. Talvez uma das peças mais conhecidas de Shakespeare seja Hamlet, por explorar a traição, a vingança, o incesto e a falta de moral.
Anos mais tarde, Shakespeare morreu de causas desconhecidas, na cidade onde nasceu, aos 52 anos. No testamento, Shakespeare deixou a maior parte do patrimônio para a filha mais velha.

terça-feira, 24 de março de 2015

Sarau Sopa de Letrinhas

O Sarau está de volta!! A Troupe Parabolandos realiza mais um Sarau Absurdo, com muita musica, literatura, e é claro, uma sopa de letrinhas deliciosa para todos!!
E pra você tem um texto ou sabe cantar uma musica, venha mostrar seu talento maluco!!

Quando? dia 28/03 (sábado)
Que horas? às 19h
Onde? Espaço Cultural Troupe Parabolandos
Av. Antônio Marques figueira -581- Centro
E a entrada? É GRATUITA!!

                                *Sarau Sopa de Letrinhas*

quinta-feira, 5 de março de 2015

Heterônimos, os personagens dos escritores

"Ao contrário de pseudônimos, os heterônimos constituem uma personalidade, uma pessoa inteira viva e quase real criada por alguém que lhe dá características próprias e até senso de humor, visões de mundo e opiniões sobre tudo. O criador do heterônimo é chamado de ortônimo."
Um bom exemplo é o escritor português Fernando Pessoa, que deu a cada um de seus heterônimos uma historia, uma personalidade, um estilo e uma visão diferente do mundo, entre eles estão:
* Alberto Caeiro considerado o Mestre Ingenuo dos restantes heterônimos, foi um poeta ligado à natureza, que despreza e repreende qualquer tipo de pensamento filosófica, afirmando que pensar obstrui a visão ("pensar é estar doente dos olhos").
* Álvaro de Campos, um heterônimo que surgiu ainda na África do Sul, onde Pessoa passou a infância e adolescência. Depois de "uma educação vulgar de liceu" Álvaro de Campos foi "estudar engenharia, primeiro mecânica e depois naval".
* Ricardo Reis um dos quatro heterônimos mais conhecidos de Fernando Pessoa, tendo sido imaginado de relance pelo poeta em 1913 quando lhe veio à ideia escrever uns poemas de índole pagã.
* Bernardo Soares é, dentro da ficção de seu próprio livro, um simples ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa. Conheceu Fernando Pessoa numa pequena casa de pasto frequentada por ambos. Foi aí que Bernardo deu a ler a Fernando o seu "Livro do Desassossego".


Versos íntimos
Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
Augusto dos Anjos






sábado, 28 de fevereiro de 2015

Sonoplastia no teatro

A sonoplastia é de suma importância na atividade teatral. O estudo de técnicas, teorias teatrais e principalmente música é fundamental. Quanto às suas tarefas específicas, é necessário que o sonoplasta possua um repertório musical minimamente diversificado, para que possa fazer de sua atividade um instrumento de ampliação do sentimento da cena. Lembrando-se sempre de que as músicas e sons utilizados devem estar intimamente ligados ao que acontece na cena, o sonoplasta deve acompanhar o texto passo a passo e estudá-lo também, a fim de desempenhar cada vez mais satisfatoriamente sua tarefa.
O sonoplasta, conhecedor e amante de sons e de músicas, tão importante na criação de emoções e sentimentos tem agora um grande espaço para aprofundar ideias e memórias, apresentar a outros artistas e ao público como eles pensam e sobre o que fazem quando atuam dentro de um espetáculo. Poucos conhecem e muitos nem imaginam as funções que um sonoplasta precisa dominar para realizar uma trilha sonora: seja no teatro, no cinema, rádio, televisão ou outras mídias.
É muito raro um espetáculo não ter música. Assim, o sonoplasta é o responsável pela criação, pesquisa, gravação, finalização, sonorização e operação dos efeitos sonoros e músicas que o espetáculo necessita. É ele que, com criatividade e técnica, resolve os climas e efeitos propostos durante os ensaios ou rubricados no texto. E mais: o sonoplasta apreende a ideia da concepção da montagem do diretor e participa do processo de criação do espetáculo.
Qualquer um que faça teatro com a devida consciência sabe o quanto a musicalidade está presente em cada detalhe.

Iluminação Cênica

Iluminação cênica é a arte, técnica e ciênciade projetar a implementação de fontes de luz, a sua focagem, temperatura de cor e respectiva intensidade dos espectáculos de teatro, cinema, dança, ópera e música, entre outras.
A história da Iluminação tem sua origem na Grécia Antiga,por volta do séc. V a.C , quando das primeiras encenações de tragédias e comédias feitas ao ar livre nos anfiteatros, onde a luz do Sol era utilizada para criar ainda que mínimo algum efeito cênico.
Com o passar dos anos,após a construção dos primeiros edifícios teatrais no séc. XVI durante o período Renascentista na Europa,muitos encenadores debruçaram-se sobre esta vertente como o italiano Leoni Di Somi (1527-1592), um dos precursores no pensamento de escurecer a platéia para que todo o foco se concentra-se no espaço cênico.Nesta fase, o fogo assumiu esta função de iluminar por meio de tochas, velas suspensas em candelabros e lamparinas que por causa do mau cheiro da queima do óleo, acumulo de fumaça derretimento da cera e o risco iminente de incêndios faziam dessa prática muito arriscada.
Não existia no teatro , a função do iluminador, quando este era necessário, sua função era desempenhada pelos cenógrafos, muitos deles arquitetos, que no processo de desenvolvimento de dispositivos acabavam por colaborar significativamente para o desenvolvimento da iluminação, tal comoNicola Sabbatini (1574-1654), que criou o primeiro sistema mecânico para controle de intensidade de luz, hoje conhecido como dimmer,mais tarde que viria a ser aperfeiçoado pelo americano SamuelPierpont Langley (1834- 1906).
A iluminação cênica viria a sofrer uma grande transformação com a descoberta das propriedades da energia elétrica Dessa forma, foi possível conceber de fato à luz um papel artístico e estético. Um dos pioneiros neste campo foi Adolphe Appia (1862 - 1928), considerado desenhista de luz por criar efeitos ,aproveitar os contrastes entre luz e sombra além de utilizar-se das possibilidade da tridimensionalidade dos corpos dos atores e cenários. Na parte técnica foi notável o aperfeiçoamento de série de equipamentos como a resistência de água e sal, que embora rudimentar trouxe mais precisão ao controle de luz. Outras inovações foram a criação das primeiras unidades de medidas como ofotocandle, lux e lúmen A partir de 1900, os primeiros refletores propriamente ditos começavam a serem aperfeiçoados e com isso houve uma melhora no direcionamento e focagem da iluminação.

Novelas

No Brasil, assim como nos Estados Unidos, as teledramaturgias surgiram nos anos 50 a partir da adaptação das novelas de rádio para o então novo meio de comunicação. O que já era sucesso em um desde os anos 1930 não demorou muito para conquistar fãs no outro.
Em 1951 foi ao ar “Sua Vida Me Pertence”, a primeira telenovela brasileira. Foram quinze capítulos exibidos ao vivo de terças e quintas-feiras pela TV Tupi. Na década seguinte as novelas ganhariam capítulos diários. Graças ao surgimento do videoteipe, os episódios podiam ser gravados e a exibição deles diariamente foi fundamental para cativar a audiência. As primeiras novelas nesse formato foram adaptações de teledramaturgias latinas, vindas do México, Argentina e Cuba, como “A Moça que Veio de Longe” (TV Excelsior, 1964) e “O Direito de Nascer” (TV Tupi, 1965).

No final dos anos 60, as novelas finalmente ganharam uma cara brasileira. Até então, elas eram adaptações ou seguidoras do estilo dramalhão que dominava as teledramaturgias latino-americanas. Mas, em 1968, estreou “Beto Rockfeller”, produzida pela TV Tupi. Escrita por Bráulio Pedroso e dirigida por Walter Avancini e Lima Duarte, ela rompeu com o estilo melodramático e construiu uma história mais descontraída, com diálogos coloquiais, temas bem-humorados, trilha sonora pop e uma estética moderna, que dava uma cara brasileira e atualizada ao formato.

O sucesso de “Beto Rockfeller” fez com que as emissoras abandonassem definitivamente o estilo dramalhão importado dos países latino-americanos. Em 1969, a Globo aderiu ao novo modelo e encomendou a Janete Clair que adaptasse para a TV uma história que ela já tinha escrito para a rádio. “Véu de Noiva” virou um sucesso e transformou a atriz Regina Duarte na “namoradinha” do Brasil. Nos anos 70, as novelas conquistaram elevados índices de audiência e uma boa fatia do mercado publicitário. Globo e Tupi dominaram a produção de novelas durante a década. Sucessos como “Irmãos Coragem” e “Pecado Capital”, de Janete Clair, e “O Bem Amado” e “Saramandaia”, de Dias Gomes, estabeleceram o início da hegemonia do modelo de novelas feitas pela Rede Globo. A Tupi, que havia iniciado a transformação da estética da teledramaturgia com “Beto Rockfeller”, conseguiu produzir outros sucessos como “Mulheres de Areia” e “O Profeta”, de Ivani Ribeiro, e “Éramos Seis”, de Sílvio de Abreu e Rubens Ewald Filho.   

"Roque Santeiro" foi uma das novelas de maior sucesso na história.

Quando começaram os anos 80, a estrutura de produção de teledramaturgias no Brasil já era tão sofisticada e profissional que as novelas de sucesso por aqui viraram produtos de exportação. Cerca de cem países, de Portugal à China, da Rússia à Austrália, chegaram a acompanhar os episódios dublados de produções como “Escrava Isaura” ou “Dancin Days”. A indústria nacional das telenovelas se concentrou na Rede Globo. Sua hegemonia foi poucas vezes ameaçadas desde a década de 80. Produções inovadoras e requintadas como “Guerra dos Sexos”, “Vale Tudo”, “Roque Santeiro”, “Terra Nostra” e “O Clone”, entre outras, garantiram os melhores índices de audiência da TV brasileira. Liderança que foi abalada somente em alguns momentos, como quando a Rede Manchete lançou a novela “Pantanal”, em 1990, ou mais recentemente com as produções da Rede Record, como “Caminhos do Coração” e “Os Mutantes”, e as adaptações de novelas latino-americanas produzidas pelo SBT.    
Apesar de ainda ser um dos gêneros preferidos dos brasileiros, a audiência das novelas caiu no novo milênio, provavelmente devido à concorrência de novas opções que se tornaram acessíveis à população, como a TV a cabo e a internet. A audiência das novelas da Globo atingiu em 2008 cerca de 40 milhões de espectadores diariamente, enquanto três anos antes a audiência era de 60 milhões. Apesar da queda dentro do país, as novelas brasileiras ainda continuam a ser um valorizado produto de exportação. Segundo projeções da Globo, no começo dos anos 2000 as novelas comercializadas pela emissora foram assistidas por cerca de 70 milhões de espectadores anualmente no exterior [fonte: REDE GLOBO]